Atualização das medidas de prevenção – COVID-19

O Politécnico de Leiria mantém a sua atividade letiva. Considerando a evolução da situação relativa ao COVID-19, são adotadas as seguintes medidas de reforço:

  1. Substituição, gradual, das atividades letivas presenciais nas Escolas, por atividades letivas online, com tarefas dinamizadas através da plataforma de e-learning de modo assíncrono. A Direção de cada Escola e os Coordenadores de curso irão articular esta substituição gradual, mantendo a comunidade académica informada, através da página web da Escola;
  2. O atendimento presencial dos Serviços Académicos é reduzido para serviços mínimos, devendo ser substituído por atendimento através do portal do estudante, e-mail e telefone. Nesta fase há vários serviços que não são considerados prioritários, nomeadamente a justificação de faltas. 
  3. As cantinas passarão ter um horário de funcionamento mais alargado, de forma a evitar a aglomeração de pessoas. Solicitamos aos estudantes e colaboradores que, sendo possível, reduzam a utilização das mesmas.

Continuamos em articulação permanente com as Autoridades de Saúde, que indicam que não existem razões de saúde pública que recomendem o encerramento. Informamos que, à data de hoje, não há conhecimento de casos de infeção por COVID-19 na comunidade académica do Politécnico de Leiria, nem na região. 

12.03.2020

Rui Pedrosa
Presidente do Politécnico de Leiria

Informação à comunidade académica

Informamos que neste momento não se registam casos de infeção por COVID-19 entre estudantes, professores e técnicos do Politécnico de Leiria.

Os estudantes com situação física debilitada ou com doença crónica que optem por permanecer em casa, devem informar o seu coordenador de curso e a respetiva direção da Escola.

Estamos em contacto com estudantes, professores e técnicos que tenham estado numa área com transmissão social ativa para que estes permaneçam em casa, em isolamento social responsável, e não se desloquem aos nossos espaços públicos.

Sempre que necessário, enviaremos informação atualizada à comunidade académica.

Em caso de necessidade, poderão contactar o Politécnico de Leiria através do seguinte endereço de email: covid-19@ipleiria.pt

Rui Pedrosa
Presidente

Infeção pelo novo Coronavírus (SARS-CoV-2) – COVID-19 – Eventos de Massa

De acordo com o mais recente Rapid Risk Assessment do Centro Europeu para a Prevenção e Controlo de Doenças (2 de março/2020), Portugal permanece numa situação de introdução múltipla e transmissão local limitada relativamente à infeção por novo coronavírus, na qual o cancelamento de eventos de massas é apenas justificado em situações excecionais.

Contudo, a dinâmica da evolução epidemiológica, que se constata em certas áreas geográficas do Norte do país sugere um cenário mais complexo e eventualmente de rápida evolução da infeção por novo coronavírus, que aconselha a que algumas medidas sejam escaladas, atento o princípio da precaução e sem prejuízo do princípio da proporcionalidade.

Com efeito, o cancelamento ou adiamento de eventos de massas que, pelo seu número de participantes, proveniência dos mesmos ou condições de realização, sejam suscetíveis de gerar riscos inadequados, pode ser implementado nas fases iniciais de uma ameaça epidémica, especialmente quando o número de casos confirmados é ainda reduzido. A evidência aponta para uma maior efetividade destas decisões na fase atual, e não em fase mais tardia.

O cancelamento ou adiamento de eventos de massas não deve ser encarado com alarmismo, mas sim com a prudência e a responsabilidade que a todos se exige neste momento.

Reconhece-se o potencial impacto social e económico destas decisões, pelo que a sua manutenção e duração deve ser permanentemente avaliada, acompanhando-se a evolução do conhecimento sobre o comportamento da COVID-19, tendo em conta a situação epidemiológica local, regional e nacional.

Assim, na medida em que se considera que os eventos de massas podem contribuir para aumentar a propagação da infeção, e tendo como prioridade a proteção da saúde pública, estabelecem-se as seguintes orientações:

− Adiar ou cancelar todos os eventos que impliquem ou possam implicar a concentração de mais de 150 pessoas em concelhos nos quais se verifique a existência de clusters (ou focos) com transmissão secundária de COVID-19 ou quando existirem casos confirmados em relação aos quais não se encontra a ligação epidemiológica.

− Adiar ou cancelar todos os eventos que impliquem ou possam implicar a concentração, em espaço fechado, de mais de 1.000 pessoas.

− Adiar ou cancelar todos os eventos que, ainda que com uma concentração de menos de 1.000 pessoas, impliquem ou possam implicar a participação de pessoas que estiveram presentes, nos últimos 14 dias, em áreas onde existe transmissão comunitária ativa e sustentada do vírus, a saber, à data, Itália, China, Coreia do Sul, Irão, Japão e Singapura, atualizáveis conforme a evolução epidemiológica.

− Sem prejuízo das orientações anteriores, adiar ou cancelar todos os eventos que ocorram ao ar livre e que impliquem a concentração de mais de 5.000 pessoas.

− Restringir a participação de profissionais de saúde em eventos como congressos, conferências, colóquios ou outras reuniões científicas, face à sua relevância para o funcionamento do sistema de saúde num contexto epidémico e à necessidade de proteção destes mesmos profissionais, em linha com o determinado em outros países e com as recomendações de ordens profissionais.

– A Direção-Geral da Saúde recomenda, ainda, a todas as pessoas que observem medidas de distanciamento social, de higiene das mãos e etiqueta respiratória, em todas as circunstâncias, que incluam aglomerados de pessoas de qualquer dimensão.

Reitera-se que o risco que se pretende controlar estabelece-se em função das caraterísticas dos eventos, designadamente, da possibilidade de identificar contactos de casos que venham a ser confirmados entre os participantes, pelo que uma avaliação de risco pode ser excecionalmente elaborada, a pedido do promotor/organizador.

Estas orientações têm efeito imediato e aplicam-se até ao dia 3 de abril de 2020, sendo reavaliadas em função da evolução epidemiológica.

https://www.dgs.pt/directrizes-da-dgs/orientacoes-e-circulares-informativas/orientacao-n-0072020-de-10032020-pdf.aspx

10 março 2020

Direção Geral de Saúde

Informação à Comunidade Académica

O Politécnico de Leiria acompanha a situação relativa ao COVID-19 em contacto permanente com as autoridades competentes. Devemos agir numa atitude de responsabilidade social, mantendo uma cultura de tolerância mútua e respeito pelo próximo.

Assim, reiteramos o apelo a todos para que cumpram as recomendações e medidas aconselhadas pelas Autoridades de Saúde, nomeadamente no que se refere a medidas de controlo e prevenção. Assim, recomenda-se:

– Lavar frequentemente as mãos;

– Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);

– Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;

– Nos 14 dias após o regresso de áreas afetadas (aqui), mantenha um distanciamento social responsável, permaneça em casa e contacte a Linha Saúde 24 (808 24 24 24);

– No caso de apresentar sinais e sintomas de infeção respiratória aguda como febre, tosse e dificuldade respiratória deve permanecer em casa e contactar a Linha Saúde 24 (808 24 24 24);

No caso da necessidade de isolamento social responsável como medida de precaução, devem contactar o Politécnico de Leiria (ipleiria@ipleiria.pt). Os estudantes que não compareçam às suas atividades letivas, por tais razões, não serão prejudicados.

O Politécnico de Leiria já concluiu o seu Plano de Contingência, que será ativado em caso de necessidade. Para atualização permanente da informação pode consultar a página da DGS, disponível em https://www.dgs.pt/ ou as redes sociais da DGS.

O Politécnico de Leiria apela à serenidade e responsabilidade de todos.

7 de março, 2020
Rui Pedrosa
Presidente do Politécnico de Leiria

COVID-19: Recomendações para eventos públicos e eventos de massas

As recomendações seguintes destinam-se a pessoas que planeiam, trabalham ou participam em eventos públicos ou eventos de massas, onde muitas pessoas estão juntas num só local, no mesmo período de tempo, incluindo concertos, conferências, eventos desportivos, ou outros. A evidência tem demonstrado que os eventos de massas podem potenciar a disseminação de doenças infeciosas. A Direção-Geral da Saúde informa que à data, e seguindo orientações da Organização Mundial da Saúde, não existem restrições de viagens, comércio ou produtos e, portanto, a decisão de participar ou não em eventos públicos e eventos de massas pertence a cada cidadão.

1. Avaliações de risco e resposta contínua

Antes de decidir organizar, prosseguir, restringir, modificar, adiar ou cancelar o evento, recomenda-se que efetue uma avaliação de risco completa em articulação com as autoridades de saúde locais e nacionais. Isso significa que deve considerar o seguinte:

▪ As recomendações mais recentes das autoridades a nível local, nacional e internacional sobre COVID-19;

▪ Se as pessoas presentes no evento poderão ter sido expostas ou infetadas com COVID-19 e qual o risco que representam para outras pessoas;

▪ As características do evento (por exemplo, o número de pessoas esperadas e a densidade da multidão, a idade e tipo de interação entre os participantes, o alojamento, a duração do evento, os países de proveniência dos participantes, as viagens inerentes ao evento, os serviços de saúde no local, outros) e se eles podem aumentar o risco e / ou a propagação de COVID-19;

▪ Que medidas podem ser adotadas para reduzir a propagação de doença;

▪ Contactar a Autoridade de Saúde Local para obter aconselhamento.

2. Se está a organizar um evento

▪ Recomendar, de forma ativa e com ampla divulgação, ao público e aos trabalhadores do evento para não comparecerem se estiverem doentes ou se estiveram em contacto com um caso confirmado de COVID-19 ou se estiveram numa área com transmissão comunitária ativa4 , nos últimos 14 dias;

▪ Garantir a existência de um plano de contingência e a sua atualização. Este plano deverá contemplar o diagnóstico e encaminhamento de casos suspeitos de COVID-19 durante o evento a articular com os serviços de saúde local e de saúde publica;

✓ O plano de contingência deve responder a algumas perguntas basilares:

1. Vão ser implementadas medidas de rastreio aos participantes do evento?

2. Como é que a doença será identificada nos participantes?

3. Quais as medidas que vão ser implementadas aquando da deteção de um doente?

4. Quem decidirá se os participantes doentes podem permanecer ou não no evento?

5. O que determina o adiamento ou cancelamento do evento?

▪ Implementar as condições estruturais necessárias para melhor prevenir a transmissão de doença; ▪ Promover a adoção de medidas de higienização das mãos e de etiqueta respiratória (ver abaixo).

2.1. Condições estruturais

▪ Assegurar a existência de equipamentos e / ou instalações adequadas para a adoção de boas práticas de higiene, como água e sabão e / ou uma solução à base de álcool, toalhetes de papel, lenços de papel e contentores de recolha de resíduos em locais estratégicos;

▪ Assegurar a existência de procedimentos para a limpeza regular das superfícies, incluindo detergentes e desinfetantes apropriados;

▪ Adotar soluções que privilegiem equipamentos de uso não manual (portas automáticas, torneiras com sensores, etc)

▪ Reforçar as recomendações sobre higienização das mãos e de etiqueta respiratória, colocando cartazes na entrada do evento, das casas de banho e nas áreas de preparação de alimentos. Os cartazes estão disponíveis no portal6 da Direção-Geral da Saúde;

▪ Identificar um ponto focal, que articulará com as autoridades competentes a implementação de quaisquer medidas que se afigurem necessárias;

▪ Prever um stock de máscaras cirúrgicas para o eventual aparecimento de uma pessoa com febre ou sintomas respiratórios.

2.2. Quais as medidas a adotar pelos trabalhadores do evento

A Direção-Geral da Saúde recomenda a adoção das seguintes medidas:

▪ Lavar frequentemente as mãos, com água e sabão, esfregando-as bem durante pelo menos 20 segundos;

▪ Reforçar a lavagem das mãos após se assoar, antes e após a preparação de alimentos, após o uso da casa de banho e sempre que as mãos lhe pareçam sujas;

▪ Usar, como alternativa, para higiene das mãos, uma solução à base de álcool;

▪ Usar lenços de papel (de utilização única) para se assoar;

▪ Deitar os lenços usados num caixote do lixo e lavar de seguida as mãos;

▪ Tossir ou espirrar para o braço com o cotovelo fletido, e não para as mãos;

▪ Evitar tocar nos olhos, no nariz e na boca com as mãos sujas ou contaminadas com secreções respiratórias;

▪ Evitar contacto próximo com pessoas com sinais e sintomas de infeções respiratórias agudas;

▪ Os manipuladores de alimentos devem cumprir as recomendações sobre a higiene das mãos e não devem trabalhar se estiverem doentes;

▪ Limpar regularmente as superfícies com detergentes e desinfetantes apropriados.

Qualquer trabalhador que esteja doente não deverá comparecer no local do evento, assegurando que a situação é reportada às autoridades competentes e à organização/produção do evento.

3. Participação em eventos

Recomenda-se que as seguintes pessoas não participem em eventos públicos, isto é, que não permaneçam em locais muitos frequentados e fechados, sem absoluta necessidade:

▪ Quem está doente;

▪ Quem, ainda que não tenha sintomas, tenha estado numa área com transmissão comunitária ativa ou que tenha tido contato com um caso confirmado por COVID-19, nos últimos 14 dias.

3.1. Como minimizar o risco de ficar doente num evento

A recomendação mais importante é a prática de uma boa higienização das mãos e de etiqueta respiratória.

A adoção das medidas acima elencadas são especialmente importantes para pessoas que têm alguns problemas de saúde, como diabetes, insuficiência renal, doença pulmonar crónica, pessoas imunocomprometidas, ou outra.

Uma medida também importante é de limitar o uso de álcool/drogas, uma vez que pode afetar a capacidade de seguir adequadamente as recomendações anteriormente referidas.

3.2. Conselhos sobre máscaras

As máscaras não são recomendadas para a maioria das pessoas, pois há evidência limitada de que impeçam a propagação da doença. A boa etiqueta respiratória e a higienização das mãos terão um impacto maior.

4. Doente num evento público

Perante o aparecimento de sintomas (incluindo febre, tosse ou eventual dificuldade respiratória), o primeiro passo é ligar para o SNS24 – 808 24 24 24, e seguir as orientações que lhe forem dadas.

Simultaneamente:

1. Disponibilizar uma máscara cirúrgica, a ser colocada pelo próprio doente;

2. Isolar o doente (se possível, numa sala isolada com casa-de-banho de uso exclusivo, disponibilizando água, alimentos, lenços ou toalhetes de papel, saco para recolha dos lenços e um meio de comunicar com ele, como por exemplo um telemóvel);

3. Seguir as orientações dadas pelo SNS24 e aguardar tranquilamente.

Para mais informações e para acompanhar a evolução da situação consulte www.dgs.pt

28 de fevereiro, 2020

Direção-Geral de Saúde

Cidadãos regressados de uma área com transmissão comunitária ativa do novo coronavírus

Às crianças, jovens e adultos que regressem de uma área com transmissão comunitária ativa do novo coronavírus, como o Norte de Itália, China, Coreia do Sul, Singapura, Japão ou Irão, a Direção-Geral da Saúde informa que à data, seguindo orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), não existem restrições à sua estadia no nosso país.

No entanto, aconselha-se, nos próximos 14 dias:

  • • Estar atento ao aparecimento de febre, tosse ou dificuldade respiratória;
  • • Medir a temperatura corporal duas vezes por dia e registar os valores;
  • • Verificar se alguma das pessoas com quem convive de perto, desenvolvem sintomas (febre, tosse ou dificuldade respiratória);
  • • Caso apareça algum dos sintomas referidos (no próprio ou nos seus conviventes), não se deslocar de imediato aos serviços de saúde;
  • • Telefonar para o SNS24 (800 24 24 24);
  • • Seguir as orientações do SNS24.

Recomenda-se também:

  • • Lavar frequentemente as mãos, com água e sabão, esfregando-as bem durante pelo menos 20 segundos;
  • • Reforçar a lavagem das mãos antes e após a preparação de alimentos ou as refeições, após o uso da casa de banho e sempre que as mãos estejam sujas;
  • • Usar em alternativa, para higiene das mãos, uma solução à base de álcool;
  • • Usar lenços de papel (de utilização única) para se assoar;
  • • Deitar os lenços usados num caixote do lixo e lavar as mãos de seguida;
  • • Tossir ou espirrar para o braço com o cotovelo fletido, e não para as mãos;
  • • Evitar tocar nos olhos, no nariz e na boca com as mãos sujas ou contaminadas com secreções respiratórias;
  • • Evitar permanecer em locais fechados e muitos frequentados nos 14 dias após o regresso;
  • • Evitar contacto físico com outras pessoas durante 14 dias após o regresso.

A evolução da situação pode ser acompanhada em www.dgs.pt

Estas medidas enquadram-se na Emergência de Saúde Pública Internacional declarada pela OMS, na sequência da epidemia por um novo coronavírus. Os Países aumentaram a sua vigilância para diagnosticar rapidamente possíveis novos casos de COVID-19.

Obrigado por nos ajudar a ajudá-lo (a)!

27 de fevereiro, 2020

Direção-Geral de Saúde

Medidas sociais para pessoas regressadas da China ou de áreas afetadas

A Direção-Geral da Saúde informa que à data, e seguindo orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), não existem restrições à estadia no nosso país de cidadãos regressados da China ou de outras áreas afetadas, estando disponíveis informações na página da DGS www.dgs.pt.

Para todos os que acolhem cidadãos da China ou de outras áreas afetadas, a Direção-Geral da Saúde recorda, que à data, é feito um “rastreio” à saída do aeroporto de origem, sendo mais uma medida para garantir a segurança dos cidadãos e tranquilidade de toda a comunidade.

Aconselhamos o cumprimento das seguintes medidas de higiene e de etiqueta respiratória:

• Lave frequentemente as mãos, com água e sabão, esfregando-as bem durante pelo menos 20 segundos;

• Reforce a lavagem das mãos antes e após a preparação de alimentos, após o uso da casa de banho e sempre que as mãos lhe pareçam sujas;

• Pode também usar em alternativa, para higiene das mãos, uma solução à base de álcool;

• Use lenços de papel (de utilização única) para se assoar;

• Deite os lenços usados num caixote do lixo e lave de seguida as mãos;

• Tussa ou espirre para o braço com o cotovelo fletido, e não para as mãos;

• Evite tocar nos olhos, no nariz e na boca com as mãos sujas ou contaminadas com secreções respiratórias.

As pessoas regressadas da China ou de uma área afetada devem estar atentas ao surgimento de febre, tosse e eventual dificuldade respiratória. Se surgirem estes sintomas, não se devem deslocar aos serviços de saúde, mas ligar para o SNS24 – 808 24 24 24, e seguir as orientações que lhes forem dadas. Por regra não se recomenda qualquer tipo de isolamento de pessoas sem sintomas.

A evolução da situação pode ser acompanhada em www.dgs.pt.

Estas medidas enquadram-se na Emergência de Saúde Pública Internacional declarada pela OMS, na sequência da epidemia por um novo coronavírus. Em 31 de dezembro de 2019, a OMS foi informada de casos de pneumonia na cidade de Wuhan, China. Em 7 de janeiro de 2020 um novo coronavírus foi identificado como a causa da doença que foi denominada COVID-19. Os Países aumentaram a sua vigilância para diagnosticar rapidamente possíveis novos casos de COVID-19. Desde então, foram identificadas mais pessoas infetadas por esse vírus na China, além de casos importados para outros países, inclusive na região europeia.

A Direção-Geral da Saúde tem seguido, desde o primeiro momento o desenvolvimento do surto no contexto da identificação do novo vírus. Foi ativado o dispositivo de Saúde Pública do país, com monitorização e vigilância epidemiológica, gestão e comunicação de risco, habituais nestas situações.

18 de fevereiro, 2020

Direção-Geral de Saúde

Informação à Comunidade Académica

Reiteramos junto da comunidade académica que o Politécnico de Leiria está a acompanhar a situação relativa ao COVID-19 (novo Coronavírus) em contacto permanente com as instituições e autoridades de saúde competentes, e a seguir as suas orientações.

O Politécnico de Leiria está a monitorizar os estudantes que estiveram na China e não existe nenhum caso identificado como de risco. 

Importa estar muito atento, mas lidar com esta situação com serenidade, tolerância mútua e respeito pelo próximo. O Politécnico de Leiria é uma instituição multicultural e inclusiva e tudo fará para manter um elevado padrão de compromisso social.

Neste início do segundo semestre, apelamos a todos para que cumpram as recomendações e medidas aconselhadas pela Organização Mundial de Saúde, pela Direção-Geral de Saúde (DGS) e pelas autoridades de saúde locais, nomeadamente no que se refere a medidas de controlo e prevenção. Assim, e acompanhando o trabalho da DGS, o Politécnico de Leiria recomenda:

– Lavar frequentemente as mãos;

– Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);

– Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;

– No caso de apresentar sinais e sintomas de infeção respiratória aguda como febre, tosse e dificuldade respiratória e tenha estado na China ou contactado alguém com caso confirmado ou provável de COVID-19 nos 14 dias antes do início destes sintomas, deve:

  1. Se estiver em casa, permanecer em casa e contactar a Linha Saúde 24 (808 24 24 24). Só depois deverá informar o Politécnico de Leiria, que lhe prestará o apoio necessário;
  2. Se estiver no serviço/Escola, solicitar na receção do edifício/campus mais próximo que lhe seja providenciada uma máscara, coloque-a em si próprio, e solicite a disponibilização do acesso à sala de isolamento para aí contactar a Linha Saúde 24 (808 24 24 24).

Para atualização permanente desta informação pode consultar a página da DGS, disponível em https://www.dgs.pt/ ou as redes sociais da DGS.

Reforçando os comunicados da DGS, o Politécnico de Leiria apela à serenidade de todos.

14 de fevereiro, 2020

Rui Pedrosa

Presidente